Find Me Guilty

Find Me Guilty
Mafioso Quanto Baste...

Ano: 2006
Realizador: Sidney Lumet
Actores: Vin Diesel, Peter Dinklage, Linus Roache, Ron Silver, Alex Rocco , Annabella Sciorra

O Melhor: Sem duvida Vin Diesel, na sua melhor interpretação até ao momento.

O Pior: O excesso de personagens secundários, e a incapacidade de os “apresentar” a todos.

"Find Me Guilty" é baseado na história verídica de Giacomo "Jackie Dee" DiNorscio. Depois de anos de investigação federal, 20 membros da família Lucchese, uma família do crime de Nova Jérsia, são levados a tribunal por 76 acusações de vários crimes. Já a caminho de servir 30 anos de sentença, é oferecida a Jackie a oportunidade de reduzir a sua pena se testemunhar contra muitos dos seus amigos mais próximos. Mas Jackie recusa-se a trair a sua "família" e chega a defender-se a si próprio, naquele que se transformou no julgamento criminal mais longo de todos os tempos.
Sidney Lumet, transporta aqui para o grande ecrã a história verídica de Jackie DiNorscio, que infelizmente morreu durante a rodagem deste filme. Este foi o “herói”, naquele que foi considerado o julgamento mais longo de sempre, foi ainda o seu próprio advogado. Vin Diesel, para quem duvidava das suas capacidades de actor, acho que tem aqui a confirmação de que ele é mais do que um tipo musculado que só faz filmes de “porrada”. Eu pessoalmente já me tinha apercebido das suas capacidades interpretativas em “A Man Apart” (2003). Aqui Diesel faz talvez o seu papel mais exigente a nível de diálogo, e já que falamos em dificuldades, a nível físico também não foi fácil, visto que teve que engordar uns quantos quilos e deixar crescer a barriga. Mas acho que valeu bem o esforço, a sua personificação de Jackie DiNorscio, está cinco estrelas, tanto nos momentos hilariantes, como nas partes mais dramáticas.
Tal como somos informados logo no início do filme, os diálogos são praticamente todos “originais”, retirados dos registos das sessões em tribunal, o que torna o filme muito mais interessante na minha opinião.
O ponto fraco, a meu ver, é realmente o excesso de personagens secundárias que não nos chegamos a familiarizar com elas. A única excepção é realmente Annabella Sciorra, que apesar do seu curto papel, capta toda a intensidade do mesmo.