American Gangster
Gangster Americano
Gangster Americano
Ano: 2007
Realizador: Ridley Scott
Actores: Denzel Washington, Russell Crowe, Cuba Gooding Jr., Carla Gugino
O Melhor: A adaptação da historia verídica, e claro Denzel Washington.
O Pior: As “obrigatorias” comparações com o Padrinho.
Ninguém costumava reparar em Frank Lucas, o discreto motorista de um dos principais chefes do crime organizado em Harlem. Mas, quando o chefe subitamente morre, Frank aproveita a abertura para construir o seu próprio império e criar a sua própria versão do Sonho Americano. Através do engenho e de uma ética rigorosa de negócio, ele alcança a posição de líder do tráfico de droga na cidade, inundando as ruas com um produto mais puro, a melhor preço. Lucas derruba os maiores líderes do crime organizado e torna-se, não apenas um dos principais fornecedores da cidade, mas também parte do seu círculo de legítimas estrelas. Richie Roberts é um polícia marginalizado, suficientemente próximo das ruas para pressentir uma mudança no controlo da droga no sub mundo. Roberts acredita que alguém está a trepar alguns degraus acima das conhecidas famílias da Máfia e começa a suspeitar que um jogador do ‘black power’ vindo do nada domina agora a cena. Tanto Lucas como Roberts partilham um rigoroso código de ética que os afasta dos seus próprios pares, tornando-os figuras solitárias, em lados opostos da lei. Os destinos destes dois homens ficarão interligados à medida que se torna eminente um confronto entre ambos do qual apenas um poderá sair vencedor.
Ao contrário da crítica portuguesa, eu não acho que este filme seja “salvo” apenas pelas interpretações. Sim, claro que só tenho coisas boas a dizer sobre Denzel Washington e Russell Crowe, mas também não poupo elogios a Ridley Scott, “pai” dos imortais Alien (1979), Blade Runner (1982), e mais recentemente Gladiator (2000) e Hannibal (2001). Este, pega, na minha opinião, de forma extremamente inteligente, numa história verídica, e é importante sublinhar que é verídica, e leva-a ao grande ecrã de forma admirável. É lógico que as comparações com o Padrinho são inevitáveis, mas é bom que se perceba que este American Gangster não é, nem de perto nem de longe um remake da obra-prima de Francis Ford Coppola. As famílias Sicilianas neste filme são apenas um pano de fundo, para um americano de gema se erguer num negócio que até a data era vedado aos negros.
Bom falando agora de Denzel Washington, nem sei por onde começar. Sei é que com este filme, se ainda havia dúvidas de que é um dos melhores actores de Hollywood da actualidade, evaporaram-se indubitavelmente. O seu Frank Lucas tem tanta ou mais alma que o seu Alonzo Harris de Dia de Treino (2001), que lhe valeu o Óscar de melhor actor nesse ano. Chamo a atenção para a execução levada a cabo pelo seu personagem em plena luz do dia, sem duvida uma das melhores cenas do filme. Visto que o ano está prestes a terminar, acho que já me posso adiantar e dizer que, esta é sem duvida uma das melhores obras de 2007, para ver e rever muitas vezes.
Realizador: Ridley Scott
Actores: Denzel Washington, Russell Crowe, Cuba Gooding Jr., Carla Gugino
O Melhor: A adaptação da historia verídica, e claro Denzel Washington.
O Pior: As “obrigatorias” comparações com o Padrinho.
Ninguém costumava reparar em Frank Lucas, o discreto motorista de um dos principais chefes do crime organizado em Harlem. Mas, quando o chefe subitamente morre, Frank aproveita a abertura para construir o seu próprio império e criar a sua própria versão do Sonho Americano. Através do engenho e de uma ética rigorosa de negócio, ele alcança a posição de líder do tráfico de droga na cidade, inundando as ruas com um produto mais puro, a melhor preço. Lucas derruba os maiores líderes do crime organizado e torna-se, não apenas um dos principais fornecedores da cidade, mas também parte do seu círculo de legítimas estrelas. Richie Roberts é um polícia marginalizado, suficientemente próximo das ruas para pressentir uma mudança no controlo da droga no sub mundo. Roberts acredita que alguém está a trepar alguns degraus acima das conhecidas famílias da Máfia e começa a suspeitar que um jogador do ‘black power’ vindo do nada domina agora a cena. Tanto Lucas como Roberts partilham um rigoroso código de ética que os afasta dos seus próprios pares, tornando-os figuras solitárias, em lados opostos da lei. Os destinos destes dois homens ficarão interligados à medida que se torna eminente um confronto entre ambos do qual apenas um poderá sair vencedor.
Ao contrário da crítica portuguesa, eu não acho que este filme seja “salvo” apenas pelas interpretações. Sim, claro que só tenho coisas boas a dizer sobre Denzel Washington e Russell Crowe, mas também não poupo elogios a Ridley Scott, “pai” dos imortais Alien (1979), Blade Runner (1982), e mais recentemente Gladiator (2000) e Hannibal (2001). Este, pega, na minha opinião, de forma extremamente inteligente, numa história verídica, e é importante sublinhar que é verídica, e leva-a ao grande ecrã de forma admirável. É lógico que as comparações com o Padrinho são inevitáveis, mas é bom que se perceba que este American Gangster não é, nem de perto nem de longe um remake da obra-prima de Francis Ford Coppola. As famílias Sicilianas neste filme são apenas um pano de fundo, para um americano de gema se erguer num negócio que até a data era vedado aos negros.
Bom falando agora de Denzel Washington, nem sei por onde começar. Sei é que com este filme, se ainda havia dúvidas de que é um dos melhores actores de Hollywood da actualidade, evaporaram-se indubitavelmente. O seu Frank Lucas tem tanta ou mais alma que o seu Alonzo Harris de Dia de Treino (2001), que lhe valeu o Óscar de melhor actor nesse ano. Chamo a atenção para a execução levada a cabo pelo seu personagem em plena luz do dia, sem duvida uma das melhores cenas do filme. Visto que o ano está prestes a terminar, acho que já me posso adiantar e dizer que, esta é sem duvida uma das melhores obras de 2007, para ver e rever muitas vezes.
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