Monday, June 05, 2006

Mission: Impossible III




Mission: Impossible III
Missão: Impossível 3

Ano: 2006
Realizador: J.J. Abrams
Actores: Tom Cruise, Ving Rhames, Philip Seymour Hoffman, Laurence Fishburne



O Melhor: J.J.Abrams e Philip Seymour Hoffman, sem duvida.

O Pior: A personagem Julia Meade (Michelle Monaghan), é pouco explorada.



O agente secreto Ethan Hunt (Tom Cruise) tem de confrontar o vilão mais violento que alguma vez enfrentou, Owen Davian (Philip Seymour Hoffman), um fornecedor de armas e informador que não tem nem remorsos, nem consciência. E aqui está a terceira parte de uma das sagas de maior sucesso do cinema. Após Brian De Palma (Mission: Impossible) e John Woo (Mission: Impossible II), é agora a vez de J.J. Abrams mostrar o seu talento nesta sequela como realizador. O crítico Tiago Pimentel, escreve na revista Premiere deste mês – “…O Pior: Realização excessivamente televisiva…” – para quem conhece realmente nota-se facilmente as marcas do criador de Lost e Alias, mas na minha opinião não é um aspecto negativo, muito pelo contrário, se John Woo usou e abusou de cenas e planos totalmente irreais (mas há que dize-lo muito bem feito), J.J. Abrams devolve à saga uma seriedade que fazia falta e torna o filme muito mais credível, mesmo sendo um filme que não tem como objectivo ser realista, consegue obter uma atenção superior nesse campo do que nos anteriores filmes. Tom Cruise apesar das críticas sucessivas, para mim continua a ser indubitavelmente um dos melhores actores da actualidade, acima de tudo pela sua versatilidade, não só por continuar a fazer as suas próprias cenas de acção, mas também por conseguir representar em qualquer registo. E claro tiro o chapéu a Philip Seymour Hoffman, que é possivelmente o vilão mais credível dos três filmes. Faço ainda uma chamada de atenção a Laurence Fishburne, que preencheu bem o lugar anteriormente ocupado por Jon Voight e Anthony Hopkins, como director do IMF. Em suma é um filme de acção bem acima da media que não merece ser esquecido nos próximos tempos…e claro J.J. Abrams teve aqui a sua grande estreia na realização, a meu ver com o pé direito.

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