X-Men: The Last Stand

X-Men: The Last Stand
X-Men 3 - O Confronto Final

Ano: 2006
Realizador: Brett Ratner
Actores: Hugh Jackman, Halle Berry, Ian McKellen, Famke Janssen, Patrick Stewart

O Melhor: O argumento, introdução de novas personagens (e obrigatórias desde o primeiro filme), e claro os efeitos especiais.

O Pior: O filme ser uma espécie de “Onde está o Wally?”, mas neste caso é “Onde está o Cyclops?” Ok não é uma das minha personagens de eleição, mas será que Brett Ratner se esqueceu que este é uma das personagens principais?

Uma "cura" para as mutações ameaça alterar o curso da história. Pela primeira vez, os mutantes podem escolher entre manter as suas características únicas, embora isso os isole e separe, ou perder os seus poderes e tornarem-se humanos. Os pontos de vista opostos dos líderes mutantes, Charles Xavier, que apela à tolerância, e Magneto, que acredita na sobrevivência do mais apto, são levados ao teste final, iniciando a guerra para acabar com todas as guerras.
Começo já por dizer que para mim este The Last Stand, está ao nível de X-Men 2. Ambos não se deixaram devorar pelos efeitos especiais excessivos como aconteceu noutras adaptações de BD (que por vezes já não sabemos se estamos a ver “a BD” ou actores de carne e osso). Os efeitos especiais necessários estão presentes, e não merecem qualquer crítica negativa. Quanto aos actores, o eterno problema da falta de química entre Hugh Jackman e Famke Janssen continua, mas a meu ver há problemas maiores, como por exemplo o desprezo por alguns personagens, até aqui minimamente relevantes, como é o caso de Cyclops. É neste “problema” das personagens que se nota a ausência de Bryan Singer, o homem que fez o primeiro X-Men basicamente só para apresentar/introduzir essas mesmas personagens. O argumento foi também um bom trunfo para a boa aceitação deste filme claro! E pronto resta agora esperar para sabermos noticias se o filme a “solo” do Wolverine avança ou não, para já ta agendado para 2007, vamos lá ver…

Superman Returns Trailer

Estreia hoje nos EUA Superman Returns, visto que temos que aguardar pela estreia nacional a 10 de Agosto, fica aqui um dos trailers oficiais do filme.

Jon Stewart - Óscares 2006

Deixo aqui uma das “pérolas” da edição de 2006 dos Óscares, o fabuloso segmento inicial, Jon Stewart no seu melhor.

E visto que este vídeo não passa aqui no blog, deixo então o link da abertura dos Óscares do ano passado com Chris Rock. http://www.youtube.com/watch?v=lDeC3mRDaGg&eurl

Star Wars – Trilogia Original Inalterada em DVD

Após ter negado varias vezes que o faria, George Lucas apresenta agora as edições especiais da trilogia original inalterada de Star Wars em DVD. Cada um dos três filmes será vendido em separado, numa edição de dois discos, um com a versão modificada em 1997, que foi criticada por muitos fãs, por Lucas ter alterado, entre outras, a cena em Uma Nova Esperança (Episodio IV), em que Han Solo troca tiros com Greedo no bar, a Lucasfilm fez questão de salientar que os fãs voltarão a ver o personagem de Harrison Ford atirar primeiro, e claro em O Regresso de Jedi (Episodio VI), a substituição da imagem do actor David Prowse pelo Hayden Christensen, no final do filme; e um segundo disco com a versão original. Resta dizer que esta versão estará a venda por um tempo limitado, de 12 de Setembro a 31 de Dezembro. Para mais informações: http://www.starwars.com/episode-iv/release/video/news20060503.html

The Last Samurai

The Last Samurai
O Último Samurai

Ano: 2003
Realização: Edward Zwick
Actores: Tom Cruise, Billy Connolly, Ken Watanabe, Tony Goldwyn

O Melhor: A recriação fiel de toda a cultura japonesa.

O Pior: Na minha opinião…nada!

O capitão Nathan Algren (Cruise) é um homem à deriva. As batalhas em que outrora combateu parecem-lhe distantes e fúteis. Desde a Guerra Civil, o amor pelo país tornou-se em desilusão. Num país muito distante, outro guerreiro vê a vida a desmoronar – Katsumoto, o último de uma linhagem de samurais. Os caminhos dos dois encontram-se quando o jovem imperador do Japão contrata Algren para treinar um novo exército e erradicar os samurais...
Edward Zwick consegue aqui o seu melhor filme de sempre, a meu ver. Para fãs da cultura japonesa (como eu), é o filme ideal, recheado de pormenores interessantíssimos que enchem a vista de qualquer um. É, na minha opinião, um filme completo, argumento, actores, fotografia, cenários, guarda-roupa, etc…está tudo perfeito. Temos presente no filme um grande praticante do sabre japonês (katana), Hiroyuki Sanada que interpreta Ujio, e que para quem não sabe, é um actor muito mais respeitado, dentro do Japão, do que o próprio Ken Watanabe que interpreta um dos papeis principais, Katsumoto. Gostava de conseguir eleger uma das cenas de acção como minha favorita, mas realmente não consigo, desde o primeiro confronto entre os samurais e o exército, passando pelo fantástico ataque dos ninjas, e terminando nas batalhas finais, são todos detentores de grande criatividade e originalidade, e todos eles bastante credíveis. Para finalizar é indiscutivelmente um dos melhores, se não o melhor filme que Hollywood fez sobre a cultura japonesa, mais particularmente sobre os samurais.

The Da Vinci Code

The Da Vinci Code
O Código Da Vinci


Ano: 2006
Realizador: Ron Howard
Actores: Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Jean Reno, Paul Bettany

O Melhor: Ian McKellen e Paul Bettany

O Pior: Já termos a cabeça cheia de criticas negativas do filme, pela altura em que nos sentamos na cadeira de cinema para o ver.


Chega assim finalmente a tão aguardada adaptação cinematográfica do best seller de Dan Brown, “The Da Vinci Code”. Bom indo directo ao assunto, acho que no geral o filme tem nota positiva. Para todos os “críticos de bancada” (eu claro também estou incluído), não se esqueçam que é fácil, é muito fácil criticar um filme cujo argumento provem de um livro, mas pelo oposto, é difícil, muito difícil fazer esse mesmo filme, portanto neste sentido na minha opinião Ron Howard está de parabéns, melhor não podia ter feito, e desculpem que diga, mas quem diz o contrario não passa de um snob anti-cinema e anti-Hollywood. Ambos os protagonistas, Tom Hanks e Audrey Tautou, estão também de parabéns, mas saliento outras duas grandes interpretações; Ian McKellen no papel de Sir Leigh Teabing, e Paul Bettany que deu vida, e muito bem, ao albino Silas. A cena da “descodificação” de A Última Ceia, de Leonardo Da Vinci, está puramente brilhante a nível visual e claro o texto em si também. Voltando a Ron Howard, cabe-lhe também o mérito de ter conseguido filmar dentro Louvre, algo terrivelmente burocrático, e praticamente impossível. Por fim, acho que o filme está indiscutivelmente fiel ao livro, mesmo que, como dizem alguns fãs, não faz referencia a certos pormenores, eu pessoalmente acho refere os essenciais, caso contrario para os referir a todos teríamos no mínimo 5 horas de filme, se quem reclama destes pormenores também reclama que o filme é muito longo…há aqui uma contradição ou é impressão minha?

Mission: Impossible III

Mission: Impossible III
Missão: Impossível 3

Ano: 2006
Realizador: J.J. Abrams
Actores: Tom Cruise, Ving Rhames, Philip Seymour Hoffman, Laurence Fishburne



O Melhor: J.J.Abrams e Philip Seymour Hoffman, sem duvida.

O Pior: A personagem Julia Meade (Michelle Monaghan), é pouco explorada.

O agente secreto Ethan Hunt (Tom Cruise) tem de confrontar o vilão mais violento que alguma vez enfrentou, Owen Davian (Philip Seymour Hoffman), um fornecedor de armas e informador que não tem nem remorsos, nem consciência. E aqui está a terceira parte de uma das sagas de maior sucesso do cinema. Após Brian De Palma (Mission: Impossible) e John Woo (Mission: Impossible II), é agora a vez de J.J. Abrams mostrar o seu talento nesta sequela como realizador. O crítico Tiago Pimentel, escreve na revista Premiere deste mês – “…O Pior: Realização excessivamente televisiva…” – para quem conhece realmente nota-se facilmente as marcas do criador de Lost e Alias, mas na minha opinião não é um aspecto negativo, muito pelo contrário, se John Woo usou e abusou de cenas e planos totalmente irreais (mas há que dize-lo muito bem feito), J.J. Abrams devolve à saga uma seriedade que fazia falta e torna o filme muito mais credível, mesmo sendo um filme que não tem como objectivo ser realista, consegue obter uma atenção superior nesse campo do que nos anteriores filmes. Tom Cruise apesar das críticas sucessivas, para mim continua a ser indubitavelmente um dos melhores actores da actualidade, acima de tudo pela sua versatilidade, não só por continuar a fazer as suas próprias cenas de acção, mas também por conseguir representar em qualquer registo. E claro tiro o chapéu a Philip Seymour Hoffman, que é possivelmente o vilão mais credível dos três filmes. Faço ainda uma chamada de atenção a Laurence Fishburne, que preencheu bem o lugar anteriormente ocupado por Jon Voight e Anthony Hopkins, como director do IMF. Em suma é um filme de acção bem acima da media que não merece ser esquecido nos próximos tempos…e claro J.J. Abrams teve aqui a sua grande estreia na realização, a meu ver com o pé direito.