Wednesday, July 11, 2007

Pirates of the Caribbean: At Worlds End

Pirates of the Caribbean: At Worlds End
Piratas das Caraíbas nos Confins do Mundo
























Ano: 2007
Realização: Gore Verbinski
Actores: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Geoffrey Rush

O Melhor: Uma vez mais Johnny Depp, e os efeitos especiais.

O Pior: Nalgumas cenas, os “múltiplos Jack’s”.

Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) aliam-se ao capitão Barbossa (Geoffrey Rush) numa busca desesperada para salvar o Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) da alucinante armadilha do cofre de Davy Jones – enquanto o aterrador navio fantasma, O Holandês Voador e Davy Jones, sob o controle da Companhia East India Trading, semeiam a destruição pelos sete mares. Navegando através da deslealdade, da traição e por águas selvagens, eles terão de chegar até à exótica Singapura e enfrentar o matreiro pirata chinês Sao Feng (Chow Yun-Fat). A caminho dos confins da terra cada um deve, finalmente, escolher de que lado está numa titânica e final batalha – pondo em risco não só as suas vidas e destinos, mas deixando a sobrevivência do libertino estilo de vida "pirata" preso por um fio.
E chega assim ao “fim” a trilogia com o maior sucesso inesperado dos últimos anos. Tenho que confessar que vim do cinema completamente maravilhado, com o que esperava ver, com o que não esperava, e ainda surpreendido por não ter dado pelas quase 3 horas de filme passarem. Confesso que quando vi o primeiro filme, estava bastante céptico, devido ao carimbo da Disney. Mas rapidamente me esqueci disso. Não me venham cá com argumentos mais técnicos do argumento ser fraco e etc… Estes filmes, são puro entretenimento, mais, são bom entretenimento, é, e só quer ser um filme de aventuras.
Bom mas para mim, um ponto a salientar é a participação do imortal Keith Richards. Apesar do seu “tempo de antena” ser curto, ele integrou-se muitíssimo bem no ambiente, com o seu ar descontraído, como se já fosse actor há muitos anos, quase ao estilo de Marlon Brando. E o que dizer de Johnny Depp? Está uma vez mais perfeito, e o seu dialogo com o “pai”(Keith Richards), para alem de também ser curto, está digno de um grande actor e de uma grande vedeta internacional. A nível de tiques e gestos, é quase como se ambos se estivessem a ver ao espelho.
Confesso que estou um pouco dividido em relação aos “múltiplos Jack’s” (só quem viu o filme é que sabe do que estou falar). São hilariantes nalgumas cenas, nomeadamente na primeira em que aparecem, mas noutras completamente desnecessários.
Agora o indiscutível ponto forte deste filme, os efeitos especiais. Bom vou apenas dizer que atingiram a “maturidade” neste terceiro capítulo, e salientar duas cenas em particular. A primeira, a cenas dos caranguejos, no outro mundo, que está intocável, melhor não podia ter sido feito. E a segunda, claro a batalha final, que é bem capaz de trocar os olhos a qualquer um.

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