Wednesday, March 08, 2006

King Kong



King Kong
King Kong

Ano: 2005
Realizador: Peter Jackson
Actores: Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody, Andy Serkis





O Melhor
Nova Iorque dos anos 30 recriada por Peter Jackson, e a fantástica Skull Island.

O Pior
Naomi Watts com mais química com o gorila digital do que com o seu colega de carne e osso Adrien Brody.


Diz-se que Peter Jackson nasceu para fazer o filme definitivo de King Kong, pois bem chega-nos agora em 2005, setenta e dois anos após o filme original (1933), a sua versão. King Kong (1933) de Merian C.Cooper e Ernest B.Schoedsack é até hoje uma das maiores paixões cinéfilas de Peter Jackson, e desde tenra idade que este ambicionava realizar a sua própria versão, tal aconteceu logo aos 12 anos iniciou o seu remake com a câmara Super 8 dos seus pais, dinossauros e um gorila feitos de argila completavam os seus meios, mas acabou por abandonar o projecto. Muito mais tarde aos 35 anos esteve bem mais perto de realizar o seu sonho, quando a sua equipa já tinha desenhado os dinossauros, a flora e a fauna de Skull Island, mas para sua grande desilusão a Universal abandonou o projecto alegando que o filme fracassaria nas bilheteiras se fosse estreado depois de Godzilla. Bom como se costuma dizer à terceira é de vez, por isso agora aos 44 anos Jackson mostra ao mundo o seu King Kong. O filme é um misto de grandes efeitos especiais, e uma relação muito pouco banal entre uma jovem actriz (Naomi Watts) caída na pobreza e o último dos Gorilas gigantes, raça denominada pelos nativos de Skull Island como Kong. Temos uma recriação espectacular ao mais impensável pormenor de Nova Iorque dos anos 30, no auge da grande depressão, realço em especial as primeiras cenas em Skull Island que estão muito bem conseguidas. Temos também um King Kong muito poderoso, apesar de digital está perfeito, tanto Kong como todos os dinossauros também. Mas nem tudo são rosas, existe uma falta de química entre Naomi Watts e Adrien Brody, quanto à duração do filme, é excessiva na minha opinião, é certo que até bem perto do fim não se dá pelo tempo passar, mas a sequência final torna-se muito cansativa, para alem disso muitas das cenas de acção foram levadas ao ridículo, como por exemplo a cena dos Brontossauros a fugir dos seus predadores, enquanto os personagem fazem uma bela gincana entre as patas destes enormes animais. Em suma temos um filme positivo talvez com um orçamento grande demais que permitiu usar e abusar de efeitos digitais.

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